Localizado em cidade homônima, o Palácio de Versalhes é o maior do país e expressa muito bem a imagem da nobreza que governou a França por centenas de anos, em cada canto do palácio vemos os exageros delirantes e o requinte extremo de Luís XIV e da família real.
O Palácio
Em 1682, o rei Luís XIV, decidiu instalar o governo e uma corte de aproximadamente 6 mil pessoas em Versalhes, o que resultou em uma enorme construção. O palácio foi construído, ornamentado e decorado pelos melhores profissionais de cada área, para que o palácio representasse não só a melhor estética clássica da França, mas também toda a sofisticação de seus futuros habitantes.
Desde o início a ideia era construir um palácio o mais faustoso possível, objetivo que foi atingido, já que este se tornou o maior e mais célebre palácio da França. A construção traduz muito bem a personalidade do Rei Sol, como Luís XIV era conhecido. Durante seu reinado, o lema foi invadir e conquistar, através de várias campanhas militares aumentou o território francês.
Porém, a dominância da França sobre o continente europeu não parou por aí, a cultura e estilo do país se espalharam por todas as cortes do continente. A França passou a se ver como uma nação poderosa e Luís XIV era seu representante ideal: bonito, viril e conquistador em todos os sentidos. Assim, todo o ego e personalidade do Rei estão perfeitamente expressos em Versailles.
A Sala dos Espelhos é a mais famosa do palácio, com 73m de extensão tem por mérito homenagear o sucesso político, econômico e artístico da França. O triunfo político dos primeiros 18 anos de reinado de Luís XIV, é retratado com 30 composições pintadas no teto abobadado. Os 17 arcos opostos às janelas foram adornados com 357 espelhos – itens de grande luxo para a época -, simbolizando a prosperidade econômica. O sucesso artístico é demonstrado pelas pilastras Rouge de Rance encimadas por capitéis de bronze dourado, gravados com a flor-de-lis, o sol real entre dois galos gauleses. Tias pilastras foram formatadas de maneira nova, o que ficou conhecido como “o estilo francês”.
Jardins
Os belíssimos Jardins de Versalhes foram criados por André Le Nôtre, um jardineiro sem educação formal, mas que trabalhou durante cerca de 25 anos no palácio, período que durou a ampliação dos jardins. Permeados por fontes, estátuas, labirintos de sebes, jardins floridos, espelhos d’água e um grande tanque — o Grand Canal, no qual se reproduziam espetáculos navais — , tornando os jardins são verdadeiramente colossais. O intuito do rei, foi criá-los para que sua corte pudesse se refastelar… já que o projeto dos jardins tinha o objetivo de fazer de Versailles uma verdadeira sociedade de prazeres.
O Grand Trianon
O Grande Trianon foi erguido em 1687, encomendado por Luís XIV com intuito de se ausentar momentaneamente da vida na corte e viver seu caso com Madame de Montespan com mais privacidade. Concorrendo a conjunto arquitetônico mais refinado da propriedade real de Versalhes, caracteriza-se como um pequeno palácio de mármore rosa e pórfiro, com belos jardins.
O Petit Trianon
Conhecido como o refúgio de Maria Antonieta, o Petit Trianon foi ali que a rainha se ausentou da pesada pompa da corte e se cercou de pessoas próximas, organizou seus próprios eventos. A pedido dela, foi criado um jardim em estilo inglês, substituindo as estufas utilizadas até então.
O Palácio foi totalmente restaurado em 2008, reconciliando-o com sua história e com a época em que Maria Antonieta viveu.