Esta joia francesa triunfa na baía Saint-Michel, entre a Normandia e a Bretanha. O Mont Saint-Michel conta cerca de 1300 anos de história, através da sua arquitetura deslumbrante e das pitorescas ruas medievais.
Um dos lugares que mais atrai visitantes, o Mont Saint Michel recebe cerca de 3,5 milhões de viajantes todos os anos, ficando atrás apenas da Torre Eiffel e do Palácio de Versalhes. Porém a chegada de grande quantidade de pessoas já vem de muitos séculos, principalmente pelas supostas relíquias de São Miguel Arcanjo, depositadas na grande abadia do monte, que atraíam peregrinos buscando a espiritualidade.
A fundação de Mont Saint-Michel iniciou-se no ano de 708, pelo Bispo de Avranches. Segundo a história conta, São Miguel apareceu nos sonhos do bispo, trazendo através de um presságio o local exato em que o santuário deveria ser construído. As relíquias de São Miguel foram trazidas por dois cônegos ainda durante a construção, entre elas, estavam uma fração da capa vermelha e um pedaço de mármore no qual o arcanjo pisou.
Dois séculos depois, uma comunidade de monges beneditinos foi ali instalada pelo Duque da Normandia, uma abadia pré-romana foi construída sobre o monte. Ao longo dos séculos adições apareceram na construção, como um amuralhamento para proteger o monte durante a Guerra dos Cem Dias, assim como um coro gótico foi adicionado durante o século XV, quando o coro românico original caiu.
A ilhota de Mont Saint-Michel também funcionou como prisão, desde o reinado de Luís XI até 1860. Muitos dos resistentes da Revolução Francesa foram trancafiados na abadia. Um século após o término da revolução, os prisioneiros foram transferidos para o continente e Saint-Michel perdeu o status de prisão, retornando para os fins religiosos. Contudo o retorno das peregrinações começou a ocorrer em 1966, quando a abadia comemorou seu primeiro milênio de existência.
